segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Refletindo sobre o Dia da Consciência Negra


Dia Nacional Da Consciência Negra
No dia 20 de novembro comemora-se o Dia Nacional da Consciência Negra, em homenagem à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
O quilombo era uma localidade situada na Serra da Barriga, onde escravos se refugiavam. Com o passar dos anos, chegou a atingir uma população de vinte mil habitantes, em razão do aumento das fugas dos escravos.
Os escravos serviam para fazer os trabalhos pesados que o homem branco não realizava, eles não tinham condições dignas de vida, eram maltratados, apanhavam, ficavam amarrados dia e noite em troncos, eram castigados, ficavam sem água e sem comida, suas casas eram as senzalas, onde dormiam no chão de terra batida.
Muitas pessoas eram contra essa forma de tratar os negros e várias tentativas aconteceram ao longo da história para defender seus direitos. Em 1871 a Lei do Ventre Livre libertou os filhos de escravos que ainda iriam nascer; em 1885 a Lei dos Sexagenários deu direito à liberdade aos escravos com mais de sessenta anos.
Mas Princesa Isabel foi a responsável pela libertação dos escravos, quando assinou a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, dando-os direito de ir embora das fazendas em que trabalhavam ou de continuar morando com seus patrões, como empregados e não mais como escravos.
O dia da consciência negra é uma forma de lembrar o sofrimento dos negros ao longo da história, desde a época da colonização do Brasil, tentando garantir seus direitos sociais.
Hoje temos várias leis que defendem esses direitos, como a de cotas nas universidades, pois acredita-se que, em razão dos negros terem sido marginalizados após o período de escravidão, não conseguiram conquistar os mesmos espaços de trabalho que o homem branco.
Na época da escravidão os negros não tinham direito ao estudo ou a aprender outros tipos de trabalho que não fossem os braçais, ficando presos a esse tipo de tarefa.
Muitos deles, estando libertos, continuaram na mesma vida por não terem condições de se sustentar.
O dia da consciência negra é marcado pela luta contra o preconceito racial, contra a inferioridade da classe perante a sociedade. Além desses assuntos, enfatizam sobre o respeito enquanto pessoas humanas, além de discutir e trabalhar para conscientizar as pessoas da importância da raça negra e de sua cultura na formação do povo brasileiro e da cultura do nosso país.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia in http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-nacional-da-consciencia-negra.htm

domingo, 21 de outubro de 2012

COMO FAZER PARA SEGUIR O BLOG

Do lado direito tem as fotos dos que já seguem o blog,  acima clique em Participar deste site e  a partir daí é escolher conta Google, pois é o mesmo login e senha que você usa no Face ou no Orkut. Mãos à obra que estou esperando a postagem de seus comentários sobre a Festa Cultural !

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O blog volta as atividades

Sejam bem-vindos ao blog da sua escola. Já pude observar que temos novos seguidores e isso é muito legal pois espero que possamos transformá-lo em um espaço para aprendizagem e também de informação. Que tal reinaugurar este espaço deixando um comentário e quem sabe uma sugestão, estou aguardando.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A Primeira Semana de Educação para a Vida rende frutos

Como já publiquei anteriormente a Primeira Semana de Educação para a Vida foi um sucesso. Os alunos da 7ª série C sob orientação da professora Andréia Conti, de Leitura e Produção de Texto, fizeram uma releitura do episódio “Crianças da América” – que faz parte do filme “Crianças Invisíveis” – em que é abordado o drama de uma menina vítima da AIDS, e conseqüentemente de preconceito, em uma escola pública nos EUA.

Foi selecionado o texto abaixo para representar a série, elaborado pela aluna Amanda Miranda de Jesus pela qualidade e sensibilidade apresentadas. Parabéns a professora pela iniciativa e a aluna pelo ótimo texto.

Preconceito Além do Limite

Acabei de chegar em casa, meu pai estava trancado no banheiro com a minha mãe o que me deixou preocupada...

Eu tentei abrir a porta, mas meu pai se assustou, fechou-a e começou a gritar comigo.

Eu fui pro meu quarto sem entender nada, e a minha mãe veio me acalmar porque eu me assustei.

Então falei pra ela que eu havia passado mal a manhã inteira e ela já me perguntou se eu tinha tomado o remédio que eu tomo, um remédio ruim que eu não sei porque eu tenho que tomá-lo. Ela diz que é por causa de um problema que eu, ela e meu ai temos no sangue, mas ela nunca me diz a verdade.

Ela me deu o remédio e pediu pra eu ir me deitar, eu não quero dormir, não entendo porque ela tem essas atitudes estranhas.

Ela está lá na cozinha, disse que ia fazer uma coisa, meu pai saiu pra esfriar a cabeça.

Então eu dormi, e o resto do dia foi tudo normal, graças a Deus.

Já amanheceu, lá vou eu pra escola e mais um dia de sofrimento me espera...

Na escola foi, como sempre, muito humilhante, todos me descriminando por algo que nem eu sei. Me chamam de filha de viciados, de menina doente e muitas outras coisas.

Mas esse dia teve uma coisa de diferente, cheguei da escola em silêncio pois eu havia escutado gritos, minha mãe e meu pai brigando, o que não tem nada de anormal. Dessa vez havia algo, que explicava exatamente tudo que na minha cabeça era confuso...

_ Eu não me drogava antes de você aparecer na minha vida, você me passou essa maldita doença e me fez passar pra minha filha. Foi você, a culpa é sua ! – minha mãe disse naquele momento, eu não pude, eu não consegui pensar em nada, apenas que meu mundo, ou a vida sofrida que eu tinha desabou!

Como assim? Era tudo verdade, o que todos falavam, eles não estavam mentindo!

Meu pai então, se exaltou com a minha mãe, quando ele levantou a mão para bater na minha mãe eu não sei como, peguei a primeira coisa que eu pude ver em minha frente e joguei, sem medo que fosse machucar um dos dois. Eu apenas queria que eles parassem, que me ajudassem, pois eu não sabia o que fazer.

Minha mãe então se tocou, eu havia escutado tudo! Não tudo mas o bastante para que tudo se esclarecesse e escurecesse ao mesmo tempo.

Antes, de mais nada, ela correu pra me segurar antes que eu caísse e não levantasse mais.

Nós choramos juntos, e com o abraço dela eu pude me sentir segura, confusa ainda mas segura. Ela ainda era minha mãe, sangue de meu sangue, meu refúgio.

Meu pai em desespero, saiu pra ver se dava um espairecida, como sempre.

Fomos pro meu quarto, e pra mim, o dia acabou ali, naquele meu sono.

Hoje as coisas melhoraram, meus pais estão se tratando contra as drogas.

Daqui a pouco eu irei para o meu tratamento, um grupo de adolescentes portadores do mesmo vírus que eu, o HIV. Hoje é meu primeiro dia, eu não sei o que vai acontecer, mas creio que será muito bom pra mim. De qualquer forma, eu conto quando eu chegar, tô indo!

Cheguei lá, foi legal saber que eu não estou sozinha nessa, não sou a única. Fiquei com vergonha, mas com o tempo eu me acostumei.

Um ano depois...

Agora estou com dezessete anos, meus pais estão recuperados, e eu aprendi a conviver com a minha doença, minha vida está melhor, temos uma ótima casa, tenho um ótimo namorado, e, nada poderia ficar melhor.

Essa foi a minha história, não a primeira e nem a última, mas uma história com um final feliz!

domingo, 15 de agosto de 2010

Palestra para os pais

















Encerramos a Primeira Semana de Educação para a Vida com uma palestra proferida pelo professor Mario Celso Ferreira que tinha como público alvo os pais e responsáveis de nossos alunos. Assim, o tema foi : Violência e Poder se Atropelam na Escola Pública. Com muita propriedade o palestrante conquistou a atenção dos pais e dos demais presentes, tratando de maneira objetiva porém, com a devida propriedade um tema tão delicado. Ficamos felizes com a participação dos pais e gratos pelas palavras de nosso caro professor.